Revisão de 11 ECRs (RCTs) entre 2013-2023, avaliando CBD em diferentes transtornos de ansiedade; resultados sugerem redução da ansiedade com boa tolerância, mas estudos ainda heterogêneos. (Coelho et al., 2024)

Revisão sistemática que analisa evidências clínicas e pré-clínicas do CBD no tratamento da dor crônica e osteoartrite, mostrando potencial analgésico/anti-inflamatório dos mecanismos TRPV-1, 5-HT1A e CB1. (Cásedas, Yarza-Sancho & López, 2024)

Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, que avaliou formulações orais/intraorais de CBD em pacientes com TMDs e bruxismo do sono. Demonstrou redução relevante de dor e intensidade de bruxismo no grupo com maior concentração de CBD após 30 dias; amostras ainda pequenas, porém estudo publicado em revista peer-review. (Walczyńska-Dragon et al., 2024)

Revisão sistemática sobre uso de cannabis (incluindo estudos com CBD) para distúrbios do sono, com foco em dose e via. Resultados mostram sinais de melhora subjetiva do sono em alguns estudos, mas evidência de alta qualidade é limitada; a heterogeneidade de formulações (THC vs CBD, doses) dificulta conclusões firmes. (Velzeboer et al., 2022)

Meta-análise que agrupa estudos clínicos sobre CBD em transtornos de ansiedade (GAD, SAD, PTSD). Mostra efeitos ansiolíticos significativos em análises combinadas, mas ressalta pequeno tamanho amostral e heterogeneidade metodológica. Recomenda ensaios maiores e padronização de dose/formulação. (Han et al., 2024)

Meta-análise sistemática de estudos sobre o uso adjuvante de CBD em epilepsias farmacorresistentes em adultos. Os autores relatam redução de crises em comparação com controles em vários estudos incluídos e classificam a certeza da evidência como moderada (GRADE/OCEBM nivel 2), mas destacam variabilidade entre estudos e necessidade de ensaios multicêntricos futuros. (Ong et al., 2025)

Revisão e meta-análise focada em eventos adversos de CBD em pacientes com epilepsia. Encontrou aumento significativo do risco de eventos adversos sérios, mais desistências e necessidade de redução de dose nos grupos tratados com CBD; os autores ressaltam risco de viés em alguns estudos e a necessidade de delimitar doses seguras. (Fazlollahi et al., 2023)

Revisão de revisões (umbrella) que sintetiza meta-análises e SRs sobre CBD em epilepsia; mostra benefício geral na redução de frequência de crises (percentual de respondentes, alguns efeitos clinicamente relevantes) porém também evidencia incremento de eventos adversos. Conclui que há sinais de eficácia mas que heterogeneidade e segurança demandam estudos adicionais. (Abbasi et al., 2024)

Diretriz clínica da ASCO (2024) sobre uso de cannabis e canabinoides em oncologia. Recomendações práticas: comunicação aberta com pacientes, uso de canabinoides para náuseas e vômitos refratários à terapêutica antiemética padrão pode ser considerado; não recomenda uso de cannabis/canabinoides como tratamento dirigido ao câncer fora de ensaios clínicos; enfatiza riscos, interações medicamentosas e monitoramento (fígado, sedação, efeitos cognitivos). É documento de referência para prescritores em oncologia/paliativos. (Braun et al., 2024)

Revisão sobre uso de canabinoides em DII (Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa). A literatura mostra melhora sintomática em vários estudos (dor, qualidade de vida), porém poucos estudos demonstram melhora endoscópica ou biomarcadores inflamatórios; efeitos mais consistentes foram com preparações que contêm THC ou extratos completos, enquanto CBD isolado tem resultados modestos. Recomenda-se considerar uso sintomático e pesquisa adicional. (Nduma et al., 2023)

Scoping review que sumariza evidências pré-clínicas e clínicas sobre cannabis/canabinoides em artrite reumatoide. Pré-clínica robusta (anti-inflamação, modulação de citocinas), porém ensaios em humanos são escassos e heterogêneos — não há atualmente recomendação de substituição das terapias modificadoras da doença; CBD pode ser considerado adjuvante sintomático em casos selecionados, com monitorização. (Paland et al., 2023)

Revisão sistemática (pré-clínica e clínica) sobre CBD no manejo da dor. Conclui que mecanismos anti-inflamatórios e analgésicos (TRPV1, 5-HT1A, CB1) sustentam potencial
terapêutico, com evidências promissoras em osteoartrite/dor crônica; porém a qualidade e padronização dos RCTs clínicos ainda são limitadas. (Cásedas et al., 2024)

Revisão crítica sobre CBD em artrites e dor articular (2022–2023): demonstra promessa em modelos animais e alguns sinais positivos em estudos clínicos pequenos, mas RCTs maiores e padronizados ainda faltam; efeito analgésico/anti-inflamatório plausível, mas uso clínico exige cautela e monitoramento. (Frane et al., 2022)